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Celso Furtado: centenário de um grande brasileiro

Publicado em 25.07.2020
Em: Fundação Maurício Grabois

Por: A. Sérgio Barroso

 

Na passagem dos 100 anos do nascimento de Celso Monteiro Furtado, deve-se desde logo pôr em relevo sua paixão pelo Brasil, uma brilhante carreira pública, além da enorme contribuição ao pensamento econômico e social brasileiro. Ilustre paraibano, nascido a 26 de julho de 1920, em Pombal, na Paraíba*, Furtado teve vários de seus mais de 30 livros não só traduzidos em 12 línguas, como alguns de forte impacto internacional. **

A evolução do pensamento original de Furtado, ressaltado por muitos pesquisadores e discípulos, tem como moldura histórica a situação que se configura da Grande Depressão de 1929-1939 ao pós-segunda Guerra Mundial. Seu ideário confronta-se com a persistência de um grande número de países periféricos na pobreza e no atraso, o que processa uma viragem na reflexão da história econômica no plano internacional. A teoria do desenvolvimento econômico passa por uma reviravolta, claramente reforçada pela força do movimento de descolonização afro-asiático, do surgimento do sistema mundial bipolar, e da “Guerra Fria”.

Pioneiramente, o polonês Rosenstein-Rodan (1902-1985), o estoniano Ragar Nurske (1907-1959), os norte-americanos W.W. Rostow (1916-2003) e Paul Baran (1909-1964), o britânico Arthur Lewis (1915-1991), o alemão Alberto Hirschman (1915-2012), o sueco Gunnar Myrdal (1898-1987), o argentino Raúl Presbich (1901-1986) e Celso Furtado (1920-2004) formaram um painel de variadíssimo espectro ideológico que investigou a fundo as razões dos enigmas e antinomias entre as industrializações centrais e periféricas.

Essencialmente, a teorização seminal de Celso Furtado corresponde, na problemática latino-americana, a um enfoque sofisticado (e inovador) das ideias contidas nas formulações da CEPAL (Comissão Econômica Para a América Latina), particularmente inauguradas por Raúl Presbich e seu relatório no “Estudio Económico de América Latina” (1949), publicado no Brasil como “O desenvolvimento econômico da América Latina e seus principais problemas”.

Assim, a teoria estruturalista cepalina adquire no economista brasileiro uma matriz lógico-histórica que conceitua o subdesenvolvimento não como uma fase a qual os países industrializados haviam percorrido: o subdesenvolvimento é uma categoria atinente aos países periféricos que possuam uma economia híbrida, onde um vasto setor de subsistência convive com um setor moderno: a heterogeneidade estrutural. O subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento, mas uma condição histórica específica de inserção no capitalismo.

Segundo Furtado, duas assimetrias centrais do subdesenvolvimento reproduzir-se-iam por um tempo não-aprazado: a produtiva e a da renda. A condição periférica desse desenvolvimento não só fomenta padrões de consumo das camadas altas e médias, que “seguem padrões norte-americanos”; e simultaneamente, a “renda se concentra para aumentar o consumo o dos mais ricos”.

Em sua interpretação, Furtado pressupunha que, a partir de Revolução Industrial (1760-1840), o processo de acumulação do capital exigiria condição sine qua non do investimento em progresso técnico para auto-sustentação do desenvolvimento – o monopólio do paradigma tecnológico. Fenômeno este circunscrito ao capitalismo avançado, o desenvolvimento periférico não poderia prescindir da intervenção direta do Estado, assim como do planejamento. Em inúmeros de seus trabalhos, ao Estado cabia papel decisivo na remoção dos obstáculos ao crescimento/desenvolvimento.

Da ampla obra de Furtado – “multidimensional”, disse o economista Francisco de Oliveira – deve-se destacar especialmente “Formação econômica do Brasil” (1959), “Desenvolvimento e subdesenvolvimento” (1961), e “O mito do desenvolvimento econômico” (1974).

A primeira, reconhecidamente um clássico, cuja principal característica é a imersão metodológica da economia na história de suas estruturas. A ideia da entronização nacional do “centro dinâmico” aí aparece.

A segunda, notadamente por dizer respeito à mais rigorosa sistematização do conceito de subdesenvolvimento. Repetidamente, há ainda a busca pelos padrões de consumo de camadas sociais do capitalismo avançado se repetiria nas elites do subdesenvolvimento, um problema cultural enraizado.

A terceira, pela radicalização que detecta nas mudanças na dominação do sistema imperialista estadunidense, e a afirmação de que toda economia subdesenvolvida é necessariamente dependente, pois o subdesenvolvimento é uma criação da situação de dependência.

 

Por conseguinte, sua visão de uma tendência à uma periferia capitalista estagnada, que já aparece em “Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina” (1966) não é gratuita. Embora essa complexa questão diga respeito à dinâmica concreta do modo de produção capitalista e seu móvel à expansão da acumulação, a referência à dinâmica internacional sempre esteve presente na teorização de Furtado. O que se explicita fortemente em “A hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina” (1973).

A propósito, cumpre notar que em “Teoria e política do desenvolvimento econômico (1967), Furtado escoima a ideia de que não é possível haver aumento nas taxas de crescimento econômico nos países subdesenvolvidos. Sim – escreveu -, inclusive do PIB (Produto Interno Bruto) global e do PIB per capita, por “fases prolongadas”; mas sem reduzir-se o grau da dependência externa e a heterogeneidade estrutural. Trata-se de trágica ilusão imaginar que mesmo um país de desenvolvimento médio não seja coabitado pelo subdesenvolvimento.

Por isso também, mais recentemente e diante da ascensão neoliberal Furtado alertara em “Brasil: a construção interrompida” (1992): num país em formação como o nosso, o domínio dos interesses da grande empresa transnacional na lógica do ordenamento econômico poderia apontar para a inviabilização do país como projeto nacional.

Seis anos depois (1998) sentenciava Furtado que o processo de construção da economia brasileira havia interrompido, aparentemente porque se acreditou que a globalização exigia essa interrupção – enfatizou. Aduziu a seguir que nos encontrávamos numa situação de “completa falta de percepção histórica”; o Brasil estava em construção, e essa construção havia sido abandonada, sublinhou, na vigência do segundo governo do ex-presidente FHC.

Coerentemente com o que sempre entendeu, em seu estudo de 2002 (“Em busca do novo modelo”) afirmou que a globalização aprofunda a assimetria das estruturas econômicas, vez que opera para beneficiar os países que comandam a vanguarda tecnológica e “exploram os desníveis do desenvolvimento” existentes.

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Celso Monteiro Furtado, um pensador nacionalista de esquerda, um gestor público exemplar, emprestou seu apoio, desde o início, ao primeiro governo do ex-presidente Lula. Empenhou-se novamente na tentativa de recriação SUDENE. Determinado, lutava pelo desenvolvimento como uma missão.

A DIRETORIA DA FUNDAÇÃO MAURÍCIO GRABOIS EXPRESSA A ALEGRIA E O JÚBILO EM COMEMORAR A PASSAGEM DE 100 ANOS DO NASCIMENTO DE CELSO FURTADO, UM NOTÁVEL PATRIOTA. 

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*Dados biográfico em: Dicionário Histórico Brasileiro pós-1930 (ED. FGV, 2001)

Este ilustre paraibano, nascido a 26 de julho de 1920, em Pombal, filho de Maurício de Medeiros Furtado, jovem advogado, depois juiz e desembargador. Celso foi irmão de oito filhos de Maria Alice Monteiro, uma filha de proprietários e terra no estado. Em, 1924 a cidade vê a entrada da Coluna Prestes. studa no Liceu paraibano, seguindo, em 1932 para cursar o ginásio em Recife, após o dramático assassinato de João Pessoa. Já em 1936, começa a dar aulas de geografia e português. Em 1939 instala-se em pensões no Rio de Janeiro.

Em 1944, formou-se em Direito. Em janeiro de 1945 embarcou para a Itália como aspirante a oficial da Força Expedicionária Brasileira (Feb). Retornou ao Brasil em agosto, onde permaneceu até 1946.Em 1947 viajou para a Inglaterra para um período de estudos na London School of Economics. Retornando ao Brasil, foi trabalhar na Fundação Getúlio Vargas. Em 1949 transferiu-se para Santiago do Chile para trabalhar na recém-criada Comissão Econômica para a América Latina (Cepal). No ano seguinte, em 1950, foi nomeado diretor da divisão de Desenvolvimento Econômico desta Comissão.

Em 1953 transferiu-se para o Rio de Janeiro, convidado para presidir o Grupo Misto de Estudos criado a partir de um convênio celebrado entre a Cepal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE). Em outubro de 1955 retornou à sede da Cepal, em Santiago do Chile, para dirigir um estudo sobre a economia mexicana, o que acabou resultando em nova mudança, desta vez para a Cidade do México, em 1956.

Em 1958 foi nomeado pelo presidente Juscelino Kubitschek interventor junto ao Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN). Em janeiro de 1959 realizou-se no Palácio Rio Negro, em Petrópolis (RJ), uma reunião convocada por Kubitschek para discutir a situação do Nordeste, que atravessava grave crise decorrente da seca. Celso Furtado apresenta então ao presidente da República os resultados dos estudos que vinha realizando junto ao GTDN, recebendo a incumbência de elaborar um plano de política econômica para aquela região. Em nova reunião, expôs a Kubitschek seu trabalho lançando a ideia de transformação do Conselho de Desenvolvimento do Nordeste (Codeno) em uma estrutura mais atuante, que daria origem à Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O anteprojeto de lei dispondo sobre sua criação teve difícil tramitação no Congresso, devido a resistências à nomeação de Furtado para dirigir o órgão. A Sudene foi criada em meio a um grande movimento de opinião pública, de caráter nacional.

Foi meado primeiro superintendente da Sudene, em 1959, e a Sudene passou a operar em função de planos plurianuais. A forte oposição ao I Plano Diretor da Sudene foi finalmente derrotada na Câmara dos Deputados que, em agosto de 1961, o aprovou.

Em 25 de agosto de 1961 Jânio Quadros renunciou à presidência da República, provocando uma grave crise política no país. Os ministros militares decidiram vetar a posse do vice-presidente João Goulart. Neste período, Celso Furtado continuou na superintendência da Sudene. Em 1962, nomeado por Goulart para ocupar o ministério do Planejamento, seria incumbido de elaborar, em dois meses, um plano de política econômica para o governo, que foi divulgado oficialmente em 30 de dezembro com o nome de Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social.

A política econômica do governo presidencialista de Goulart baseou-se nas diretrizes traçadas pelo Plano Trienal, executado sob a direção de Celso Furtado e San Tiago Dantas. Com o fracasso dos planos de estabilização e de crescimento econômico propostos pelo Plano Trienal, Goulart decidiu promover mudanças em seu ministério. Em fins de junho deixou o cargo de ministro e voltou a Recife para dedicar-se integralmente à Sudene até 31 de março de 1964, quando eclodiu o golpe que depôs Goulart e instaurou novo regime no país, forçando sua saída do órgão. Com a edição do Ato Institucional nº 1 (AI-1), Celso Furtado teve seu nome incluído na primeira lista de cassados.

Em abril embarcou no Rio de Janeiro para Santiago do Chile, a convite do Instituto Latino-Americano para Estudos de Desenvolvimento (Ildes), ligado à Cepal. Em setembro, mudou-se para New Haven, nos Estados Unidos, assumindo o cargo de pesquisador graduado do Instituto de Estudos do Desenvolvimento da Universidade de Yale. Dedica-se então a atividades de ensino e pesquisa nas universidades dos Estados Unidos (Yale, Harvard e Colúmbia); da Inglaterra (Cambridge); da França (Sorbonne), assumindo a cátedra de professor efetivo a convite da Faculdade de Direito e Ciências Econômicas da Universidade de Paris.

Nos anos 1970, dedicou-se intensamente a atividades docentes e à redação e publicação de livros. Foi anistiado em agosto de 1979. Em 1981 filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 1984 participou intensamente da campanha de Tancredo Neves às eleições indiretas para a presidência da República. Em 1985 foi convidado para participar da comissão destinada a elaborar o Plano de Ação do Governo de Tancredo; em março, foi indicado pelo presidente José Sarney, embaixador do Brasil junto à Comunidade Econômica Europeia sediada em Bruxelas, na Bélgica. Em 1986 substituiu o ministro Aluísio Pimenta na pasta da Cultura. Em agosto de 1988 transmitiu o cargo.

Fora do governo, voltou-se novamente para suas atividades literárias e acadêmicas. Morando seis meses por ano em Paris, passou a integrar, como membro permanente, a Comissão de Desenvolvimento e Cultura da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1997 tornou-se membro do Comitê de Bioética da Unesco. Em 31 de outubro de 1997 tomou posse na Academia Brasileira de Letras (ABL). Foi casado pela segunda vez com a jornalista, pesquisadora e organizadora de sua obra Rosa Freire d’Aguiar.

**Informações do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento;

OBRA de Celso Furtado

Diários Intermitentes. Organização: Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Obra autobiográfica. (A fantasia organizada; A fantasia desfeita; Os ares do mundo). Coordenação: Rosa Freire d’Aguiar. Ed. Definitiva. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

Essencial. Apresentação: Rosa Freire d’Aguiar. Prefácio: Carlos Brandão. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013.

Raízes do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2003.

Em busca de novo modelo: reflexões sobre a crise contemporânea. São Paulo: Paz e Terra. 2002.

Introdução ao desenvolvimento: enfoque histórico-estrutural. 3.ed. São Paulo: Paz e Terra. 2000. (Edição revista pelo autor de Pequena introdução ao desenvolvimento: enfoque interdisciplinar).

O longo amanhecer: reflexões sobre a formação do Brasil. São Paulo: Paz e Terra. 1999.

O capitalismo global. São Paulo: Paz e Terra. 1998.

______. Lisboa: Gradiva. 1999.

Seca e poder: entrevista com Celso Furtado. São Paulo: Fundação Perseu Abramo. 1998.

Obra autobiográfica de Celso Furtado. Organização: Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Paz e Terra. 1997. 3 v.

Brasil, a construção interrompida. São Paulo: Paz e Terra. 1992.

Os ares do mundo. São Paulo: Paz e Terra. 1991.

ABC da dívida externa: o que fazer para tirar o país da crise financeira. São Paulo: Paz e Terra. 1989.

A fantasia desfeita. São Paulo: Paz e Terra. 1989.

Transformação e crise na economia mundial. São Paulo: Paz e Terra. 1987.

A fantasia organizada. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985.

Cultura e desenvolvimento em época de crise. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1984.

Não à recessão e ao desemprego. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1983.

A nova dependência, dívida externa e monetarismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1982. (Coleção Estudos Brasileiros).

O Brasil pós-“milagre”. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1981. (Coleção Estudos Brasileiros).

Pequena introdução ao desenvolvimento – um enfoque interdisplinar. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1980.

Criatividade e dependência na civilização industrial. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1978.

______. São Paulo: Círculo do Livro. 1978.

______. Prefácio: Alfredo Bosi. Ed. Definitiva. São Paulo: Companhia das Letras. 2008.
Prefácio a nova economia política. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1976. (Coleção O Mundo de Hoje).

______. Lisboa: Dinalivro. 1976.

A economia latino-americana. São Paulo: Editora Nacional. 1976.

______. 4.ed. Prefácio: Luiz Felipe de Alencastro. São Paulo: Companhia das Letras. 2007.

O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1974.

______. São Paulo: Círculo do Livro. [19–?].

______. São Paulo: Paz e Terra. 1996. (Edição de Bolso, abreviada pelo autor).

A hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1973.

Análise do “modelo” brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1972. (Coleção Perspectivas do Homem).

Formação econômica da América Latina. Rio de Janeiro: Lia Editora. 1969.

Um projeto para o Brasil. Rio de Janeiro: Saga. 1968.

Teoria e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: Editora Nacional. 1967.

______. Lisboa: Dom Quixote. 1971.

______. São Paulo: Abril Cultural. 1983. (Coleção Os Economistas).

______. 10.ed. rev. São Paulo: Paz e Terra. 2000.

Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1966.

Dialética do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1964. (Perspectivas do Novo Tempo).

A pré-revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1962. (Perspectivas do Novo Tempo).

______. Recife: Editora Universitária. UFPE, 2009. (Coleção Nordestina).

Subdesenvolvimento e Estado democrático. Recife: Condepe. 1962.

Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1961.

______. Apresentação: Rosa Freire d’Aguiar. 5. ed. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Contraponto, 2009 (Economia política e desenvolvimento).

A Operação Nordeste. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros. 1959.

Formação econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1959.

______. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1965.

______. Brasília: Editora Universidade de Brasília. 1963. (Coleção Biblioteca Básica Brasileira).

______. São Paulo: Publifolha/Folha de São Paulo. 2000. (Coleção Grandes nomes do pensamento brasileiro).

______. Prefácio: Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo. 34.ed. Definitiva São Paulo: Companhia das Letras. 2007.

______. Edição comemorativa, 50 anos. Apresentação: Rosa Freire d’Aguiar; Introdução: Luiz Felipe de Alencastro. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Uma política de desenvolvimento econômico para o Nordeste. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1959.

______. Ed. fac-simile. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1959. (Ed. comemorativa BNDES, 2012).

Perspectivas da economia brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros. 1958.

______. Introdução: Rosa Freire d’Aguiar; Apresentação: Marcos Formiga. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2012.

Uma economia dependente. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura. 1956.

A economia brasileira: contribuição à análise do seu desenvolvimento. Rio de Janeiro: A Noite. 1954.

L´économie coloniale brésilienne. 1948. Tese (Doutorado em Economia) – Universidade de Paris, Paris,1948.

______. Economia colonial no Brasil nos séculos XVI e XVII: elementos de história econômica aplicados à análise de problemas econômicos e sociais. São Paulo: Hucitec/Abphe. 2001

Contos da vida expedicionária: de Nápoles a Paris. Rio de Janeiro: Zelio Valverde. 1946.

 

 

 

A. Sergio Barroso – Médico, doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade de Campinas (Unicamp), membro do Comitê Central do PCdoB e diretor da Fundação Maurício Grabois (FMG)


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